domingo, 11 de julho de 2010

Patins elétrico?



Dentre os avanços da mobilidade que já falamos por aqui, acho que o Treadway Mobility publicado na GIZMAG pode ser uma revolução para as grandes cidades aonde o trânsito é caótico e a bicicleta é inviável. É claro que se você está pensando em São Paulo as coisas ficam sempre mais difíceis, seria necessário criar alguma PatimVia. Mas o filme feito pelo pessoal da Treadway mostra a versatilidade desta invenção, podendo ser usado num misto de ônibus, metrô, carro, etc, dependendo do trajeto que se pretende fazer.
Os sapatos são comuns e a estrutura é ligada a um joystick que controla a velocidade, e pelas imagens da GIZMAG o sistema de freio parece ser semelhante ao dos patins, sendo necessário deslocar o peso do corpo para o calcanhar.
Os protótipos devem ser um pouco pesados devido a necessidade da bateria de íon lítio e o motor elétrico, mas com certeza o refinamento do protótipo vai viabilizar a produção e o uso para aqueles que não tem medo de levar um "tombo".

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Compro ou não um carro elétrico?


Apesar de eu ser um entusiasta do carro elétrico, a opção pela compra de um carro com esta tecnologia deve passar por uma série de questionamentos. Tudo bem que ainda eles estão longe de chegar aos mortais no Brasil, mas, supondo que nós tivéssemos esta oportunidade de escolha, deveríamos levar em conta não só o meio ambiente e quantos quilômetros ele faz com uma carga, mas também como é que eu vou abastecer o carro a noite na minha garagem? A própria Nissan está preocupada com o lançamento do Leaf no final do ano e está se precavendo para que ele não seja um fiasco por causa dos detalhes. Segundo a Revista Quatro Rodas, para se candidatar a compra de um Leaf, é preciso fazer uma inscrição, pagar uma taxa (que será reembolsada caso você realmente compre o carro) e responder um questionário sobre uso futuro de veículo, expectativas, etc. Se o questionário for aprovado, a Nissan envia um técnico para sua casa para ele avaliar se a instalação elétrica da residência comporta um sistema de recarga para o carro. Só então, se tudo estiver certo, é que o cadastro será liberado para a compra do veículo.
O site da GE - no blog Edison's Desk, traz uma série de considerações sobre os desafios do carro elétrico para o consumidor. Além de compartilhar a mesma preocupação que a Nissan com a fiação elétrica da residência, a GE elenca mais algumas questões:
-disponibilidade de programas de recarga, ou seja, se existe alguma desconto na conta de energia elétrica pelo fato de você ter adquirido um carro elétrico para ajudar a salvar o planeta.
-o custo da carro, pois sabemos que os carros elétricos, apesar dos subsídios de alguns governos, ainda possuem um preço elevado na hora da compra, mas não podemos esquecer que a bateria é um dos componentes mais caros do carro e ele tem uma validade de aproximadamente 3 anos. Ou seja, na hora de trocar a bateria na revisão dos 90 mil quilômetros, será que o carro vais se transformar em um mico? Cabe uma observação para aqueles que estão preocupados com a natureza: as baterias não serão simplesmente descartadas, elas serão recicladas.
-o cabo da estação de regarga vai ficar jogado no chão da garagem, ou, nós usuários, teremos a paciência de guardá-lo corretamente pela manhã quando estivermos atrasados para sair ao trabalho ou levar os filhos na escola?
Há ainda uma outra questão: como fica para os que não possuem garagem ou moram em prédios? Algumas soluções já estão sendo pensadas, mas para aqueles que pensavam em aproveitar a energia solar para carregar o carro, fica mais complicado.
Para encerrar, o Edison's Desk possui um vídeo legal sobre como o planeta pode melhorar com a utilização dos carros elétricos, inclusive utilizando a energia eólica a noite para geração de energia.

sábado, 3 de julho de 2010

Carros para Motoristas Cegos

É incrível até aonde a tecnologia pode chegar e a boa vontade das pessoas em ajudar o próximo. Popular Science traz uma reportagem sobre a possibilidade dos cegos chegarem a dirigir no futuro. Há cerca de dois anos, a Federação Nacional do Cego propôs a iniciativa de um desafio para a criação de um carro que pudesse ser dirigido pelos cegos, dando a eles maior autonomia. Nasceu então o Virgínia Tech Blind Driver Challenge, um projeto do Departamento de Engenharia Mecânica de Virgínia, no qual doze estudantes de pós-graduação desenvolvem projetos que permitam os cegos dirigirem. Eles desenvolveram um carro protótipo, um buggy, com lasers que avaliam o terreno e levam a informação até o motorista cego através de uma variedade de estímulos auditivos e táteis para ajudá-los a dirigir com sucesso. Foi feito um teste com motoristas cegos e motoristas com os olhos vendados, sendo que os motoristas cegos se saíram melhor nos testes.
No ano que vem estará disponível para teste em Daytona um Ford Escapade com duas interfaces chamadas DriveGrip e AirPix. A primeira usa luvas com motores de vibração que dizem ao motorista quando e para onde ele virar. A outra interface, AirPix, funciona com uma tabuleta com furos que libera ar comprimido, criando um mapa sensorial dos arredores do motorista.
Parabéns ao pessoal do Virgínia Tech por esta iniciativa.